Algumas considerações sobre o D.M.T

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A dimetiltriptamina é sintetizada em duas etapas enzimáticas a partir do triptofano, aminoácido encontrado em todas as formas de vida. Em nosso código genético ele é o único aminoácido que não é degenerado, isto é, só existe um códon capaz de sintetizá-lo. Embora ocorra desde as bactérias e algas até as plantas e nós, não sabemos a função da DMT nos seres vivos. Em nós suspeitamos que produza os sonhos, e que no momento da morte liberemos imensas quantidades desta substância através da glândula pineal. A última experiência de um ser humano é, portanto, semelhante a aquela que podemos obter através de altas doses de plantas e fungos que contenham esta molécula.
        Não só desconhecemos a função da DMT, como também existem uma série de fatos ainda inexplicados acerca de sua ocorrência na natureza. O cogumelo Psilocybe cubensis contém a 4-PO-DMT. Esta é a única molécula encontrada na natureza que contém um grupo PO na quarta posição, sem antecessores nem sucessores. Além disso, não temos um registro fóssil de fungos mais antigo do que quarenta milhões de anos, embora tenhamos fósseis de seres mais sensíveis com até um bilhão de anos, como invertebrados marinhos. Tanto a molécula encontrado no cogumelo, como a própria espécie constituem um enigma evolutivo.
        Podemos cogitar diversas explicações. A maior parte dos xamãs que usam DMT concordam que ela nós dá acesso ao mundo que existe após a morte. Desta forma, talvez esta molécula nos seres vivos seja o fio da vida, isto é, o elo que liga a alma destes seres ( ou seja lá o nome que se queira dar a aquilo que resta de nós após a morte ) ao seu corpo. Logo estas plantas parecem ter tido sua evolução orientada por seres desencarnados, mais avançados que nós, para que pudessem intervir na situação terrestre em momentos críticos. Elas estiveram aqui no momento de construção da civilização, e agora retornam enquanto ela encontra perigo de colapso.
Não só a DMT, como também outras substâncias possuem ocorrência e estrutura atípicas. O THC é o único álcool poli-hídrico psicodélico conhecido pela ciência. A Salvia Divinorum só pode ser encontrada em uma pequena região do México, Sierra Mazateca, e não conhecemos nada sobre sua evolução. Os próprios nativos da região dizem ter descoberto a planta somente após a chegada dos conquistadores espanhóis, e não possuem nome para ela em sua língua. O nome dado foi “ojos de la pastora” embora não exista nenhuma pastora no imaginário cristão ou nativo da região. E uma planta como a Argyreia nervosa, que é ativa após a ingestão de poucas sementes, não foi descoberta pelos nativos de sua região e não tem histórico de uso. Outra planta, o peyote, foi descoberto pelos nativos norte-americanos a menos de 500 anos.
Da mesma forma, apesar da ocorrência de cogumelos na Europa, os relatos de seus efeitos até o século 20 são escassos ou inexistentes. Nem mesmo os xamãs da América do Norte usaram cogumelos, apesar de sua ocorrência ser tão grande quanto aquela na região onde habitaram os maias.
        Esta série de fatos intrigantes nos leva a admitir que plantas de poder não obedecem as leis evolutivas que explicam a ocorrência de plantas comuns. Sabemos da abundância destas plantas na região da Amazônia, e de sua escassez sem nenhum motivo aparente nas florestas tropicais do Pacífico. Sua distribuição planetária, as substâncias que contém e razões das reações que despertaram entre populações humanas permanecem no momento como respeitáveis enigmas



Psilocybe cubensis - O cogumelo Mágico

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Psilocybe cubensis (anteriormente designada por Stropharia cubensis) é uma espécie de cogumelo alucinogénio, mundialmente conhecido, que apresenta como principais princípios ativos a psilocibina e a psilocina, embora possua em baixas quantidades outros alcalóides, como a norbaeocistina ou a baeocistina, cuja ação no sistema nervoso humano é pouco conhecida. São cogumelos de pequeno porte, geralmente apresentando características que os tornam facilmente reconhecíveis.

Taxonomia e Nomeação
Cogumelos Psilocybe cubensisOs cogumelos Psilocybe cubensis foram descritos e documentados pela primeira vez em Cuba[1] pelo micologista norte-americano Franklin Sumner Earle, o qual deu à espécie o nome deStropharia cubensis. Em 1907, a mesma espécie foi identificada como Naematoloma caerulescens na região de Tonkin, região norte do Vietnã, pelo micologista e farmacologista francêsNarcisse Théophile Patouillard.[2]
Em 1941, a então espécie foi chamada de Stropharia cyanescens por William Alphonso Murrill, na Flórida.[3] Após sucessivas alterações taxonómicas, a espécie foi integrada no géneroPsilocybe, designação que entrou no léxico comum com o crescimento da popularidade da espécie.
nome genérico Psilocybe foi derivado das raízes gregas psilos (ψιλος) e kub' (κυβη), que podem ser traduzidas como cabeça careca. O epíteto específico cubensis, como o próprio nome sugere, significa proveniente de Cuba, local em que os primeiros espécimes do fungo foram catalogadas e descritas por Franklin Sumner Earle.

História

O uso de enteógenos e drogas psicodélicas ou alucinogénias vem acompanhando o gênero humano desde o seu surgimento, e influenciando a formação de sua consciência e de seus modelos sociais desde os primórdios da espécie. Partindo do descobrimento das substâncias com poderes alteradores de consciência, passando pelo seu uso pela contra-cultura na década de 1960 até os dias atuais, com o advento de pesquisas que envolvem as potencialidades de cura dessas drogas, que vêm dando um destaque a esses compostos.

Américas

A documentação das primeiras ocorrências do uso de cogumelos do gênero Psilocybe nas Américas ocorreu em escavações de templos Maias, onde foram encontradas pequenas estátuas esculpidas em rocha que possuíam o formato de um cogumelo. Esses fungos possuíam tamanha importância para os povos da América que foram transformados em um sacramento, o qual recebeu o nome de teonanacatl na linguagem asteca. Tudo indica que o uso religioso desses cogumelos iniciou-se há cerca de 2000 anos, acompanhando os povosastecas e maias em seus rituais e estruturas sociais.
No século XVI, o religioso franciscano Bernardino de Sahagún, acompanhando uma das expedições do explorador Hernán Cortéz realizadas no território asteca, observou o uso ritualístico dos cogumelos Psilocybe pelos povos nativos.[4] É provável que a espécie empregada nos rituais era a Psilocybe mexicana, que é comum em pastos e pântanos da região do atualMéxico, que coincide com a região ocupada pelo império Asteca no período da exploração espanhola.

Egito

Existem registros de diversos materiais provenientes do território egípcio que possuem referências aos cogumelos enteógenos, tais como o Amanita muscaria e o Psilocybe cubensis.
Figura 1
Figura 2
É possível notar a semelhança entre a primórdia de um corpo de frutificação de um cogumelo Psilocybe cubensis (Fig. 1A) e duas coroas brancas egípcias anômalas, também chamadas de hedjeti. (Fig 1B, C e D). Além disso, a denominada Coroa Tripla, ou hemhe, (Fig 2B) pode ser assemelhada fortemente à uma geração de cogumelos enteógenos, agrupados no seu nascimento. (Fig 2ª e C)..
Acredita-se que os faraós possuíam uma forte influência religiosa ocasionada, da mesma forma que com os povos nativos americanos, pelas visões provocadas pelo uso desses cogumelos psicodélicos. O Faraó poderia possuir uma autoridade elevada que garantia o direito de consumir os cogumelos, adquirindo uma possível sabedoria espiritual, condizente com os conceitos de divindade humana apregoados à sua pessoa.

Cultura

Para os povos centro-americanos e mesoamericanos, especialmente os Maias e os Astecas, os cogumelos psicoativos possuíam um destaque importante para a consolidação social e religiosa desses povos, podendo ser considerados como um dos pilares centrais da maioria dos rituais e iniciações que eram praticados.
Os cogumelos Psilocybe cubensis inspiraram o surgimento de diversas divindades ligadas à cultura desse fungo. Podemos destacar como principais claramente ligadas, o Deus asteca Xochipilli, o qual possuía em seu corpo entalhes ou estampas que exibiam o corpo de frutificação desses cogumelos. Na imagem, podemos visualizar a presença de outras espécies de enteógenos, com destaque para os píleos de cogumelos logo abaixo da orelha da estátua.
Os astecas se referiam à esses cogumelos como teonanacatyl, ou carne-dos-deuses. Já o povo mazateca denominava-os como nits-si-tho, em que nitsi é uma espécie de diminutivo carinhoso, e o restante do vocábulo pode ser interpretado como “aquele que brota”.
Diversas pessoas dedicaram suas vidas para o estudo da relação entre esses fungos e a cultura humana. Como principais destaques, temos Maria Sabina, considerada a sábia dos cogumelos sagrados. Esta acabou por inserir-se nos rituais tradicionais da cultura americana, e foi uma xamã que contribui grandemente para o crescimento da inserção da cultura do cogumelo na sociedade moderna ocidental. Como personalidades americanas também temos Timothy Learry e Terence McKeena, pais do psicodelismo e do estudo dos princípios terapêuticos do uso de enteógenos na sociedade atual.

Religião
É comum que os usuários de substâncias alteradoras da consciência, como a Psilocibina e a Psilocina, relatem que durante o efeito das substâncias, foi comum o surgimento de visões de grande significância para o indivíduo. Tais visões eram tidas para os xamãs e religiosos tradicionais como possíveis predições para o futuro do povo e da cultura local. Bernardo de Sahagún relata em uma de suas viagens uma das cerimônias na qual o cogumelo era utilizado[4]. Nessa, os líderes religiosos distribuíam os cogumelos para os envolvidos na cerimônia, após uma preparação prévia, em que somente eram ingeridas substâncias como o chocolate e o mel. Durante a noite, após o consumo dos cogumelos, os nativos dançavam e entravam em um estado de êxtase, no qual experimentavam as visões. Quando o efeito dos cogumelos deixava de agir no sistema nervoso, os participantes se reuniam e discutiam as visões obtidas durante a experiência, chegando a um senso comum sobre o que havia de passar durante o próximo período de tempo, adotando como predições de futuro as visões obtidas.
Também é citada pelo autor uma cerimônia denominada “a festa das revelações”, organizada anualmente pelo imperador asteca Moctezuma, em que os cognescentes ingerem cogumelos psicotrópicos[4]. Infortunadamente, os registros de tal ritual foram perdidos, possivelmente pela ação da Igreja Católica, a qual considerava o culto do cogumelo como uma abominação para o cristianismo.
O papel que a Igreja católica desempenhou na destruição dos costumes e rituais xamânicos dos povos nativos, em relação ao uso dos enteógenos, com certeza foi decisivo para o desaparecimento de registros escritos, ou até mesmo para o quase total desaparecimento dos rituais. A ideia de uma expansão da mente, unida à expressões corporais como danças realizadas em um estado de transe, colaborou para que fosse passada uma visão demoníaca do uso dos cogumelos, fazendo com que os fiéis católicos empregassem suas forças na luta contra a disseminação dos cultos xamânicos.
Morfologia
Os cogumelos Psilocybe cubensis são fungos de pequeno porte, geralmente apresentando características marcadas que os diferem das demais espécies. Usuários desses fungos são comumente vistos coletando-os em pastos em que os mesmos surgem, geralmente sobre montes de esterco. A espécie apresenta as seguintes características:
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  • Píleo: 2-8 centímetros, com formato cónico a convexo quando novo, e tendendo para o formato de disco com o amadurecimento do corpo de frutificação. Quando novos, apresenta uma coloração mais clara, mas vai adquirindo um tom escuro, acompanhando o amadurecimento dos esporos.
  • Lamelasadnatas para adnexas, estreitadas em relação ao centro. As mesmas ficam ocultas por um véu quando o corpo do fungo é novo, e após o rompimento do tecido, se expõem para o meio ambiente, iniciando a liberação dos esporos. As lamelas apresentam um escurecimento gradativo.
  • Estipe: geralmente não cresce mais que 4-15 centímetros. Apresenta uma textura característica de borracha, com grossura média e comprido, mas mantendo a estrutura troncuda. O final do talo, na parte que permanece no solo, é cheia de pontos brancos, e bem irregular. Possui leves riscos escuros que o cortam longitudinalmente. Uma característica comum do gênero é apresentar os restos do véu presos ao talo, formando o que pode ser chamado de anel.
  • Gosto e Aroma: quando frescos, os cogumelos Psilocybe cubensis apresentam uma textura farinácea, e cheiro leve e adocicado. Quando desidratados, costumam apresentar aroma de biscoito de mel, e gosto de mofo. A maioria dos usuários descreve o gosto dos cogumelos como ruim.
  • Características microscópicas: esporos de 1.5–17 x 8–11 µmsub-elipsóides. O basídio apresenta comumente 4 esporos, mas algumas vezes 2 ou 3, dependendo da espécie.[4]
Habitats
Podemos destacar cinco habitats diferentes para os cogumelos Psilocybe cubensis:
Pastagens: Talvez esse seja o habitat mais comum e conhecido para qualquer espécie de Psilocybe com que se está pesquisando. A abundância de animais ruminantes oferece grandes possibilidades para esses fungos coprófilos, pois o esterco de bovinos e equinos fornece um ambiente perfeito para o crescimento e o desenvolvimento do micélio.
Depósitos de Esterco: Pelo mesmo motivo das pastagens, depósitos de esterco fornecem um ambiente perfeito para os cogumelos coprófilos.
Jardins: Tanto pela importação de espécies de plantas ou tanto pela reconstituição de um habitat, jardins geralmente oferecem um bom local para o crescimento de cogumelos, embora os mesmos sejam raros, pelo constante manejo do terreno.
Florestas: Com certeza também é um dos melhores ambientes para se encontrar cogumelos. A alta umidade do solo, unida com a presença de uma grande quantidade de matéria orgânica, fornece o ambiente perfeito para o crescimento de fungos, embora sejam raras as espécies de Psilocybe que se desenvolvam em florestas.
Banhados e alagadiços: Os cogumelos Psilocybe mexicana crescem em banhados e terrenos alagados na atual região do México. Substratos aerados como o esfagno e a presença de matéria orgânica e umidade fornecem um bom ambiente para cogumelos, embora sejam raras as espécies que se adaptem à esse ecossistema.

Ciclo de Vida
Os cogumelos Psilocybe cubensis pertencem à Classe Basidiomycetes, ou seja, são chamados de basidiomicetos. Os basidiomicetos são fungos desenvolvidos que apresentam uma estrutura comum denominada basídio, que produz e amadurece esporos. Os basídios se desenvolvem nas lamelas do cogumelo. A maior parte dos fungos macroscópicos pertencem à Subclasse Holobasidiomicetidae. Os cogumelos que desenvolvem esporos a partir de lamelas podem ser enquadrados na Ordem Hymenomycetales.
O cogumelo cubensis apresenta um ciclo comum, e estremamente adaptado às condições em que o fungo cresce. Todos os processos de desenvolvimento foram se adaptando às condições e ao ambiente, seja ele doméstico ou natural.

Ciclo de vida de um Psilocybe cubensis.
Podemos sintetizar o ciclo como esporo-esporo. Isso significa que o ciclo de vida do Psilocybe cubensis começa quando o esporo germina, e termina quando um novo esporo é produzido. A germinação do esporo, em um ambiente adequado, dá origem a uma hifa inicial, monocariótica. Essa hifa vai sofrendo divisões e multiplicações celulares, dando origem a um emaranhado de hifas. Denominamos ao agrupamento de hifas, micélio. A maior parte do ciclo de vida de um cogumelo se passa somente com a presença do corpo vegetativo, que é o micélio que se desenvolve degradando o substrato em que está posicionado, por meio de digestão extracelular. A partir do surgimento dos corpos de frutificação, ou cogumelos, é que o fungo se divide em dois corpos: o vegetativo já presente e o corpo de frutificação.
Como os esporos são produzidos em grande quantidade, e soltos no ambiente muitas vezes chegando à incríveis números, é normal que em um substrato, possam existir hifas provenientes de dois esporos diferentes. Quando duas dessas hifas provenientes dos esporos se juntam, por um processo denominado somatogamia, é produzido um micélio dicariótico. É importante destacar que não ocorre fusão de núcleos, mas apenas de paredes celulares hifais. Um micélio dicariótico pode viver indefinidamente, gerando corpos de frutificação em períodos aleatórios, ao contrário de um monocariótico, que possui vida curta. Porém em cultivos caseiros desses fungos, é relatada a morte do corpo vegetativo, após um período de tempo.
Em condições apropriadas, o micélio dicariótico pode iniciar a geração de corpos de frutificação. O micélio inicia um processo de transformação, no qual modifica sua estrutura voltado para o crescimento do cogumelo. Um nó hifal aflora do substrato, logo transformando-se em uma primórdia, que crescerá por acumulação de micélio e água obtidos do meio. Quando o cogumelo atinge a fase adulta, ocorre o amadurecimento dos esporos, e a liberação dos mesmos para o meio ambiente com o rompimento do véu. O ciclo se completa com essa etapa.
Uso enteogênico
Os cubensis são a espécie de cogumelos psicoativos do gênero Psilocybe mais conhecidos e cultivados mundialmente. As concentrações de psilocina e psilocybina, estão estimadas em 0.14-0.42%/0.37–1.30% (quando desidratados), no cogumelo inteiro; 0.17–0.78%/0.44–1.35% no píleo e 0.09–0.30%/0.05–1.27% no talo.[7]
A experiência
As experiências com cubensis costumam ser extremamente construtivas para o usuário que as experimenta, porém não sendo raros os caso de ''bad-trips''. Cada usuário relata suas experiências de uma maneira extremamente individual, então torna-se difícil contextualizá-las a um termo comum. Porém, como uma abordagem geral, temos como efeitos físicos o cansaço muscular, a perda ou redução de reflexos, a alteração na percepção da visão e do toque. Como efeitos mentais, a presença de leves ''insights'' e aumento na facilidade do pensamento em baixas dosagens, incluindo também uma maior sociabilização. Já em altas dosagens, o usuário tende a perder o contato com o mundo exterior e acaba tendo uma experiência muito mais enteogênica.

A ingestão

Os cogumelos cubensis podem ser ingeridos em por meio de três principais métodos: por meio de uma infusão em água quente, mais conhecida como chá-de-cogumelo, por meio da ingestão de cápsulas contendo os cogumelos secos e moídos (esta visa a disfarçar o gosto desagradável dos fungos relatado por alguns usuários) ou por ingestão in natura, quando os cogumelos são comidos diretamente.
Logo após a ingestão, os efeitos começam a ser sentidos dentro de 15 a 30 minutos, e podem durar por até 5 a 6 horas, dependendo da dosagem.

Legalidade

Em muitos países, portar a substância Psilocibina, ou materiais que contenham as mesmas, tais como os cogumelos, constitui um ato ilegal. Há um conflito entre a portabilidade de esporos ou de micélio, já que nos esporos não há a presença de Psilocibina, e consequentemente, comercializar ou transportar esporos não constitui uma infração. Como são pouco estudados ou de difícil cultivo, os cogumelos são pouco listados ou regulamentados, até mesmo pela sua grande presença em meios naturais. Portanto, cada país apresenta a sua própria legislação quanto à esses fungos.[8]

Referências

  1.  Earle FS. "Algunos hongos cubanos" (em espanhol). Información Anual Estación Central Agronomica Cuba.
  2.  Patouillard NT (1907). "Champignons nouveaux du Tonkin" (in French). Bulletin de la Société Mycologique de France.
  3.  Murrill WA (1941). "Some Florida Novelties". Mycologia.
  4. ↑ a b c d e Psilocybin-Mushrooms-of-the-World-An-Identification-Guide-1996.
  5. ↑ a b The entheomycological origin of Egyptian crowns and the esoteric underpinnings of Egyptian religion, Stephen R. Berlant.
  6.  Estatuto e Papel dos faraós
  7.  Tsujikawa K, Kanamori T, Iwata Y, Ohmae Y, Sugita R, Inoue H, Kishi T. (2003). Morphological and chemical analysis of magic mushrooms in Japan. Forensic Science International 138(1-3): 85-90.
  8.  Legalidade da portabilidade de esporos de cogumelos.


 

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